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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Oportunidades e Trens

As vezes imagino a vida como uma grande estação ferroviária onde as oportunidades aparecem como trens aleatoriamente, mas eles não são como os trens que conhecemos, pois, exatamente por serem aleatórios, não param para que os passageiros entrem... Você simplesmente tem que ser rápido o suficiente e conseguir entrar no trem que pretende estar! Não sei se tenho essa percepção por ter ótimas oportunidades que surgem, mas que devem ser agarradas com as duas mãos o mais rápido possível, ou ainda, por ter momentos (geralmente a maioria) que devem ser realmente aproveitados, pois os recursos para poder repetir são escassos; ainda pode-se considerar que seja apenas uma visão um tanto pessimista ou ainda surreal da minha parte, mas é assim que vejo, as oportunidades devem ser aproveitadas, pois muitas vezes os trens simplesmente não voltam!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Banda All These Ablaze (Vídeo)

 
Uma nova banda nasce em Passo Fundo, no interior do Rio Grande do Sul, primeiramente entre os irmãos Padua, Douglas e Arthur, e o meu mais novo brother, Jôzü. Depois surge o convite a este que vos escreve (até mesmo pelas antigas parcerias musicais com Arthur e Douglas) para participar nos vocais da, agora recém-batizada, All These Ablaze! A banda, focada no metalcore, ainda é nova, mas com grandes pretensões! Então, sem mais delongas, Senhoras e Senhoras, o nosso primeiro vídeo, cover de uma música da banda Demon Hunter! Curtam, compartilhem e divulguem esse trabalho que está nos seus primeiros passos! God Bless!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Amizade e Café

Há alguns dias passei por uma situação que me fez questionar algumas coisas. Na verdade ainda estou no processo de "digestão" ou processamento da mesma! Temos algumas pessoas as quais consideramos amigos, mas até que ponto temos reciprocidade nisso? De repente esta seja uma pergunta que nunca seja respondida, pelos mais variados motivos e, infelizmente, estamos no escuro quando escolhemos confiar em alguém! O que fica é uma sensação estranha de deslocamento, estranheza e dúvida após uma situação desagradável, pois onde nada foi quebrado (por você, no caso) nada precisa ser consertado, a princípio... O risco é convergir para o auto-ostracismo, pois a tendência é se defender, e cada vez mais, até que todos sejam suspeitos de estarem numa espécie de conspiração. Enfim, mesmo com esse quadro pintado, isso é administrável. Para fechar este momento de reflexão encontrei uma frase muito interessante que vem ao encontro do caso citado por dois motivos: por fazer analogia a uma bebida que, não é novidade, aprecio muito, que é o café, e por ser de quem é! A frase é de Immanuel Kant, e diz que "a amizade é semelhante a um bom café: uma vez frio, não se aquece sem perder bastante do primeiro sabor". Começo a pensar mais profundamente nessa ideia agora, embora, conforme diz um outro provérbio popular, "nunca foi um bom amigo aquele que por pouco quebrou uma amizade".

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A Maldição do Führer

Este é um assunto sobre o qual há muito quero escrever!
É incrível como em qualquer momento ou lugar, e constantemente, seja por brincadeira ou até mesmo de maneira séria, sou questionado quanto à um assunto sério e, que, muito me aborrece: se sou ou não nazista!

Contextualizando, sou, como denominado por aqueles que gostam da prática da taxonomia, ariano (de pele branca); também, muito provavelmente (embora não comprovadamente) descendente de alemães, fora que costumo raspar a cabeça (o que, dentro de todo o contexto apresentado - e ainda há mais itens à frente -, na mente julgadora das pessoas, deve ser associado aos skinheads). Além disso (e associado a tudo o mais), as tatuagens e o gosto pelo heavy-metal devem formar um pacote explosivo!

Mas o detalhe todo é que, como aqueles que são mais próximos de mim sabem, sou o maior dos inimigos do racismo (além de não compactuar com as ideias nazistas). Detesto qualquer tipo de julgamento baseado na cor da pele de alguém, e isso, é óbvio, não se detém apenas àqueles que são negros (e não me venham com a denominação "afrodescendente", pois é só mais uma maneira preconceituosa de denominar alguém que não deve ter vergonha nenhuma de ser chamado de negro), mas a qualquer etnia.

Mas é claro que isso é o que menos interessa, desde que a maioria das pessoas não chega ao ponto de se aprofundar em conhecer a alguém, seus valores, conceitos, ideias, preferindo ficar na superficialidade do julgamento pelo esteriótipo, então é muito mais fácil apontar o dedo para o "alemão" e chamá-lo de nazista.
Mas o ponto onde quero chegar é como uma ideia plantada por uma mente doentia na humanidade pode persistir por anos, décadas, e sabe-se lá até quando, partindo do fato que ainda sofremos as consequências disso hoje.
É lógico que a mente doentia citada aqui é Adolf Hitler ou, como conhecido na Alemanha nazista, o führer (que em alemão significa "guia" ou "líder").



Não quero apagar o que houve historicamente durante o holocausto (e isso nem deve acontecer), pois fatos como estes devem ser relembrados para que nunca mais a humanidade corra o risco de cometer tal atrocidade, mas o quero apontar é como as atitudes de uma geração contaminaram todo um povo, fora aqueles que nem são alemães, mas são igualmente brancos.

É claro que aqui fica, como foco de reflexão, o pedido de que nunca uma pessoa seja julgada pela cor da sua pele, seja este branco, negro, amarelo, vermelho, ou seja lá de qual cor dentre tantas as quais possam ser identificadas, mas que, como diria Martin Luther King Jr., se forem julgadas, sejam "pelo conteúdo do seu caráter"!



sábado, 22 de setembro de 2012

Como é o Céu?

Há alguns dias conversava com alguns amigos quando surgiu a questão: Como seria o céu para mim?

O contexto dessa questão estava na afirmação de que a mesma pergunta havia sido feita para alguém que se dizia cristão e que havia mencionado o fato de que existiria no céu ruas de ouro e riquezas imensuráveis para essa vida, sendo que, quando questionado sobre qual seria a ultilidade de tanto ouro e riquezas, este não soube responder.

Então aqui deixo a minha reflexão sobre tal tema:

A Bíblia realmente nos fala que há tal riqueza no céu (mais precisamente na Nova Jerusalém, a cidade celestial), na passagem de Apocalipse 21: 21-27, com destaque para o versículo 21:

"E as doze portas eram doze pérolas; cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade de ouro puro, como vidro transparente.


Na nossa conversa, houve a afirmação que tanto ouro só teria sentido de existir se houvesse onde se gastar. 



Mas o que penso é que o céu é algo muito além daquilo que possamos imaginar, assim como está escrito em 1º Coríntios 2:9, "nem olhos viram, nem ouvidos ouviram o que Deus preparou para nós", por isso tal ouro e riquezas não teriam uma funcionalidade, ou seja, não são para serem gastos, como alguns pensam, mas sim estariam ali exatamente para demonstrar a sua inutilidade e pequenez diante da presença de Deus, já que estes fazem parte da construção da cidade, ou seja, como se fossem pedras para nós, objetos que não despertam o desejo de ninguém.

É claro que a nossa visão terrena e limitada não pode vislumbrar tal cenário sem despertar, no mínimo, a nossa ganância, mas pensando que a mente de Deus é inúmeras vezes mais elevada, podemos, pelo menos, tentar imaginar.

Como diria C. S. Lewis no livro "O Problema do Sofrimento", "entrar no céu é tornar-se mais humano do que jamais alguém foi na terra; [...] Ser um homem completo significa ter as paixões obedientes à vontade e essa vontade oferecida a Deus", enquanto que, em contrapartida, "entrar no inferno é ser banido da humanidade. [...] ter sido um homem - ser um ex-homem ou um 'fantasma perdido' - iria presumivelmente significar consistir de uma vontade completamente voltada para o Eu e paixões não controladas pela vontade".

C. S. Lewis

Resumindo e concluindo, o céu seria o lugar onde encontraríamos definitivamente aquela tão breve, tão fugaz alegria que sentimos em tão raros momentos nessa vida (apenas o relance que vislumbramos e que, mesmo assim, tanto nos alegra); seria encontrar o lugar para o qual fomos efetivamente criados, o molde onde nos encaixamos; por outro lado, o inferno seria exatamente o oposto, ou seja, o banimento total desse contexto, e não por que aqueles que para lá vão não mereçam isso, mas exatamente por ser o local para onde sempre desejaram ir, pois seria o local onde os desejos e paixões egoístas encontram definitivamente os seus donos.

God Bless!


Uma Gota de Sangue

Terminei, há pouco, de ler um livro e gostaria de recomendá-lo para os amigos: Uma Gota de Sangue.

 
Ao contrário do que já me perguntaram sobre ele (ou, erroneamente, até afirmaram), não é um livro religioso (por esse sangue mencionado na capa não ser o de Jesus... Pois é...) e nem um livro de vampiros (os fãs de Crepúsculo ficariam desapontados... hahaha!), mas trata-se de uma ideia muito bem estruturada sobre o pensamento racial ao longo da história da humanidade, seus conceitos e preconceitos e, inclusive, ideias que muitos de nós carregamos sobre "raças" até hoje, mas sem saber de onde são oriundas.

Passa do conceito de racismo (que possuiu, até mesmo, embasamento científico por alguns anos) até as situações locais onde este existiu, com suas peculiaridades em vário lugares do mundo, como EUA, Alemanha, África do Sul, Ruanda e até mesmo o Brasil.

É realmente uma bela obra de Demétrio Magnoli que vale a pena ser lida!

sábado, 1 de setembro de 2012

Petra

No próximo dia 14, o Petra estará tocando em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, e eu estarei lá!


Isso me motiva a escrever este post por uma razão bem simples: A falta de consideração com aqueles que a merecem! Vou explicar a razão disso...

Quem conhece um pouco da história da música cristã sabe que o Petra é a banda considerada a pioneira dentro do rock cristão. Sei que muitos dos atuais membros do meio não fazem ideia disso e, muitas vezes, até ridicularizam o som do Petra que, sabemos, não é dos mais pesados, mas aqui eu deixo registrado o que penso sobre isso: E daí que o Petra não possui o som mais pesado? Eles merecem toda a minha consideração, pois estes caras foram os primeiros a dar a cara a tapa pela nossa causa, sendo, inclusive, perseguidos e apedrejados por tocar o que era denominado na época "a música do diabo" (e ainda hoje resta um pouco deste conceito!), em meados de 1972. Se não ficou claro, pense nas bandas pertencentes ao rock cristão que você gosta... Saiba que não haveria o que temos hoje em termos de liberdade e variedade dentro do rock cristão se alguém não tivesse feito o papel de divisor de águas, e estes foram os caras do Petra!



Quem me conhece sabe que o que curto mesmo é metalcore, bandas como Demon Hunter e As I Lay Dying, mas não é por isso que menosprezarei o Petra. É simplesmente RIDÍCULO não honrar aqueles que abriram as portas para que hoje pudéssemos estar aqui, sendo, inclusive, referência no metal mundial com as bandas cristãs de nossos dias, então pense nisso e reconsidere quando for falar besteira!

O povo cristão tem que aprender uma coisa: Honrar aqueles que merecem honra!
No meio secular não vemos ninguém ridicularizando, por exemplo, ao Pink Floyd, aos Beatles ou ao Rolling Stones, pelo contrário. Eles são reverenciados por terem sido os precursores! Porque não podemos respeitar aqueles que são os precursores no meio cristão também?

E para finalizar, por favor, aqueles que pretendem distorcer o que estou dizendo, já deixo claro que não falo em "adorar" ou "idolatrar" os caras, mas em reconhecer o que eles são, pois, se parar para pensar, no dia 14 estarei de frente com parte da história do rock cristão!

Alienação Versus Criatividade

Ontem, durante a aula de Economia Política, passei por um daqueles momentos incríveis que me levam à um estado de autorrealização.


Víamos naquela aula um velho conhecido de outros tempos, o grande pensador Karl Marx e toda a sua ideologia sobre o capitalismo, a sua teoria de como os meios de produção e seus donos criavam (ou manipulavam) a cultura, a ideologia, a religião e enfim, tudo aquilo que qualquer pessoa que saiba o mínimo sobre Marx saberá entender.



Então chegamos ao também famoso ponto em que Marx defendia que o capitalismo e o seu trabalho sequencial e fragmentado, situação pela qual os operários teriam que passar, os alienava, deixando-os tristes, de certa forma "burros", limitados, sem reconhecer o seu valor, e esta uma situação muito bem representada por Charlie Chaplin no filme "Tempos Modernos".

Essa foi a segunda peça no meu dia para a formação de uma ideia!

A primeira peça foi a seguinte: Durante o expediente na empresa na qual trabalho, li um artigo e vi alguns vídeos que mostravam que hoje, nos dias atuais, as empresas que possuem uma mente aberta, procurando inovações por parte de seus colaboradores (o que é relativo aos "operários" da época de Marx), saem da rotina e, muitas vezes, promovem meios para isso. Estudiosos do assunto, como Esteven Johnson, afirmam que é preciso tempo para o amadurecimento de uma ideia, é preciso criar condições para que elas surjam, e um ponto essencial para isso é quebrar paradigmas. É recomendado, inclusive, que as pessoas façam atividades diferentes das que estão acostumadas a fazer, como caminhar por ruas que não costumam caminhar, usar roupas que não costumam usar, ler livros que não são os seus preferidos, enfim, fazer algo diferente, pois todos os dias, querendo ou não, fazemos tudo igual. Levantamos e fazemos as mesmas atividades, inclusive na mesma sequência, vamos e voltamos do trabalho pelo mesmo caminho, conversamos os mesmos assuntos, e por aí afora...

Até aí, neste momento do dia, cerca de onze horas da manhã, não via nada demais nas afirmações de Esteven Johnson ou dos demais pensadores acerca do assunto, até porque já havia ouvido e lido sobre o tema, mas... durante a noite, tudo mudou!

Houve uma colisão de informações, pois a primeira peça, o quebrar paradigmas, defrontou-se com a segunda, a alienação, de Marx. O quebra-cabeça estava montado!

Isso me leva a concluir que, embora não concorde com toda a ideologia de Marx, ele realmente estava certo sobre a alienação, pois se as teorias criadas hoje falando sobre a motivação ou a origem da criatividade, mesmo que não tenham por objetivo final afirmar o pensamento Marxista, afirmam que é preciso sair da rotina, abrir os horizontes para obter um resultado satisfatório, só posso concluir que o trabalho da maneira que ocorria, sequencial, fragmentado e sem um vislumbre do todo, realmente levava o homem à uma limitação, sem criatividade em suas funções, mas apenas repetições que por fim tornariam o homem em um ser lúgubre.



domingo, 29 de julho de 2012

Sem Asas

Infelizmente para algumas coisas na vida a nossa própria e única decisão não basta para gerar algum resultado. Precisamos que outros escolham entrar na causa juntos, e este, por exemplo, é o caso de uma banda.
Mais do que pessoas que simplesmente gostam do mesmo tipo de música, uma banda é composta por pessoas que pensam de maneira igual, que têm a mesma visão, os mesmos valores. É como uma missão onde só você sabe o que quer, o que deve fazer; só você sabe qual é a razão para a qual você existe e, por incrível que pareça, estas pessoas que estão junto com você na empreitada, também sentem a mesma coisa.

Essa talvez seja a causa pela qual a Mensageiro, a banda na qual sou vocalista, estar há algum tempo fora de ação, por não conseguirmos encontrar pessoas que tenham os mesmos pensamentos, princípios e objetivos.

É claro que um grande fato que colabora para isso é morarmos em uma cidade no interior do Rio Grande do Sul. Nada, absolutamente nada, contra o estado ou a cidade, pois as amo. O que quero enfatizar neste ponto é que não existem muitas pessoas nessa região que gostem ou toquem metalcore, e algumas dessas, que poderiam ser companheiros em nossa luta, não têm a postura esperada para estar debaixo do nosso brasão, o que, acredito, seria diferente se estivéssemos em um local com um número maior de pessoas e, consequentemente, de possibilidades.


Então me sinto como um leão sem dentes, ou numa melhor analogia, como um anjo (Mensageiro) sem asas para poder atingir meu objetivo.


Sei que algum objetivo, alguma razão desconhecida à minha filosofia e lógica há para esta demora.
De qualquer maneira continuo na minha luta, sem desistir ou recuar!



sábado, 21 de julho de 2012

Meu Erro

Seguidas vezes em minha vida passo por situações paradoxais, as quais acredito que sempre acontecerão até o fim dos meus dias.

Tendo em mente, como premissa, que sou pó e que em algum dia ao pó voltarei, contendo apenas uma centelha de sopro divino que me mantém, em certos momentos me alegro por ter atingido algum alvo, por ter dito a palavra certa num momento oportuno ou por ter tirado uma nota boa numa prova e, como qualquer ser humano, começo até mesmo a acreditar, nem que seja por um momento, que sou realmente bom, mas aí lembro que a preparação para que tudo isso pudesse acontecer e o tempo investido foram muito maiores do que o tão insignificante relance em que aconteceu. Então quando atinjo algum alvo não é porque naturalmente sou bom, mas porque treinei muito para isso; quando digo a palavra certa em algum momento oportuno não foi por ter um grande repertório de palavras, mas porque li muito a ponto de saber que aquela palavra tinha tal significado e ali se enquadraria; quando tiro uma nota boa numa prova não é devido ao conhecimento que possuía num primeiro momento, mas porque estudei, isolando o que achei ser o essencial para que o restante não me atrapalhasse e memorizando este material, embora isso não me leve necessariamente à nota dez todas as vezes. Por isso chego a conclusão que na verdade aquele primeiro pensamento que insiste em surgir, que sou bom, era uma ilusão e este sentimento se dissolve diante dessa reflexão.

Por outro lado penso em ter cuidado inclusive com este sentimento que quer aparecer agora, quando tento evitar o orgulho por aparentemente ser bom em algo, pois se quero admitir que sou humilde (e isso como uma virtude) em não ter orgulho por fazer algo, é exatamente o oposto o que acabo fazendo, me contaminando com o orgulho que espreita pelo outro lado, por admitir ser humilde, pois penso que uma virtude não pode ser admitida como tal se me gavo por tê-la. E além destes argumentos aparece algo mais forte aqui: A vontade e as ações que tenho são espadas de dois gumes em minhas mãos, servindo tanto de bem quanto de mal, não que deseje a segunda opção, mas porque a minha condição humana e falha é susceptível à ela, que insite em aparecer dia após dia.

O que acontece então é que, enquanto cuidadosamente procuro fazer tudo da melhor maneira possível, com as melhores atitudes possíveis, as melhores opções analisadas e consideradas, o maior cuidado tomado, construindo lentamente e com toda a atenção o meu castelo de cartas, algum deslize acontece e tudo aquilo que, até então, foi construído, desaba...



Em um momento, através de uma palavra tola, alguém é magoado; em outro, devido à uma atitude tomada em momento inoportuno ou ainda uma omissão, um dano irreparável ocorre quando um coração se parte e não há palavras que possam remendá-lo.

Aí fica evidente que toda aquela aparente bondade que possuía realmente não pode ser tão grande assim, pois como eu poderia causar tantos danos sendo tão bom como pensava?
E a pergunta que sei que nunca será respondida, pelo menos em vida, é: Qual é a proporção ideal?
Dizem que há para tudo na vida a chamada Divina Proporção, mas aparentemente, para este âmbito, mais abstrato, ela não tem eficácia.

No final das contas sou apenas o que sou, humano, falho, precisando andar um passo de cada vez para poder reconhecer o terreno (em alguns momentos me alegrar por atingir uma meta, em outros aprender com meus erros e pedir perdão por ter magoado alguém), e depender de uma Graça que me tire de onde estou, pois pelas minhas próprias mãos não conseguirei ir muito longe. Acredito até mesmo que esses colapsos, esse deslizes estão dentro de um plano para que, dentro das minhas limitações, não venha a pensar que sou além daquilo que sou: Pó!



quinta-feira, 19 de julho de 2012

A Vida: Objeto de Leitura

Sou um confesso apreciador da leitura e defensor deste hábito, e mais, estimulador do mesmo para aqueles que estiverem abertos à proposta. Mas algo que comecei a avaliar há pouco tempo é que não são apenas os livros que estão disponíveis à leitura, mas a vida em si é um objeto que merece atenção e análise.

Se pararmos para analisar, tudo ao nosso redor, como uma música, um filme, um poema, uma pintura, tudo pode ser lido e vinculado a algum tema como um exemplo ou ainda complemento, visto muito além apenas da superfície, e isso dependerá apenas da curiosidade de quem estiver por perto para ver.

É algo como o que acontece com o garotinho do filme "O Som do Coração", que conseguia ouvir música nos mais singelos detalhes da natureza, desde o simples farfalhar do pasto até os sons mais altos como o trânsito numa grande cidade. Isso é poder fazer uma leitura, extrair um sentido, uma inspiração de algo considerado por muitos como apenas rotineiro, embora neste caso seja algo mais abstrato, pessoal, diferente de algo direcionado como acontece com um livro, onde o objetivo já está traçado pelo escritor. Acredito que exatamente por isso se torne uma leitura interessante, pois você está à mercê apenas de sua própria imaginação, sem depender de mais ninguém.

Dentro deste tema, muitas vezes me condeno, me perguntando: porque tenho que ficar ponderando tudo, sempre questionando, sempre divagando e olhando todas as coisas além da superfície? E o engraçado disso é que acontece naturalmente, pois quando menos espero já analisei inúmeras variáveis dentro de um determinado assunto... A leitura já aconteceu. Mas por outro lado vejo que isso é uma especificidade que Deus me deu, e O agradeço, pois consigo ter momentos incríveis comigo mesmo enquanto faço algo como escutar uma música ou qualquer outra coisa considerada por muitos como banal.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Caminho

Dizem que todos os caminhos levam a Deus. Não há alguém que não tenha escutado este ditado ou até mesmo o tenha citado. Algo que costumo dizer quanto a isso é: Então experimente pegar todas as estradas e ver se elas te levarão ao mesmo local!
É claro que tratando deste assunto num âmbito espiritual, a cena estrutural disso é irrelevante, inútil, já que acredito não haver uma limitação espaço/tempo, o que gera uma visão diametralmente oposta do nosso plano físico, lógico e perceptível, ou seja, caminhos opostos não ofereceriam necessariamente chegadas opostas mas, pelo contrário, creio haver uma cena onde uma opção (e aqui entenda-se caminho) anularia automaticamente a outra, anulando por consequência o seu objetivo, o que, em suma, não levará ao mesmo ponto.
Há algum tempo, quando vi a capa do álbum "Course of a Generation", da banda Narnia, foi exatamente este assunto que surgiu em minha mente.


Ao ver esta capa vislumbrei nossa geração cercada por tanto conhecimento, tantas filosofias, tantas organizações oferecendo soluções, tantas aparentes "respostas", mas todas apontando em diferentes direções, o que deixa a todos tão perdidos nos seus caminhos...
É preciso ressaltar que todos esperam encontrar a Deus, embora alguns não admitam isso racionalmente. Para entender isso é preciso voltar no tempo ao período onde as informações não podiam ser compartilhadas como hoje, onde as pessoas não imaginavam que houvessem outros povos habitando ao redor do globo, separados por cadeias de montanhas ou oceanos e, no entanto, todos buscavam à alguma divindade, independente do nome pelo qual a chamassem. Isso é fato. Indiscutível.
Até mesmo hoje aquele que diz não crer em deus algum adora à alguma coisa, nem que seja à sua própria imagem no espelho, ou seu conhecimento. Ou ainda o seu dinheiro ou poder. Enfim, de qualquer maneira há um foco, algo que se torna um objeto de adoração. Isso é uma necessidade encontrada no ser humano.

Não faço apologia à igreja alguma, pois sendo organizações humanas, estão susceptíveis a erros como qualquer outra organização, mas creio num caminho e o único que realmente leva ao tão desejado destino, que é Deus. Segundo a passagem de João 14: 6 podemos desvendar qual é este caminho:

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
João 14:6
"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.

Então vemos através deste versículo que O CAMINHO é Jesus. Dentro disso há algumas palavras que Bono Vox, vocalista do U2, falou certa vez que eu tomo como referência quanto à esta afirmação de Jesus. Foi algo como: "Jesus foi como Charles Manson, um maluco total, ou, em minha opinião, foi quem ele disse que era (filho de Deus). E estamos diante de uma escolha muito difícil."

É claro que a decisão por qual caminho seguir é pessoal, e o que eu ofereço aqui não é nada além da possibilidade de discutir o assunto de maneira racional, afinal existem tantos caminhos aí fora, como dizem (mas sem saber ao certo qual é o destino de cada um deles...) e cada um tem o direito de escolher o que bem entender para si.

Para fechar gostaria de promover um último questionamento, ou até mesmo a abertura para uma suposição acerca do assunto:
1°) Na primeira possibilidade estou eu, com a minha crença na pessoa de Jesus, no final da minha vida, e ao morrer vejo que há outras possibilidades que não pensava, como a chance de fazer tudo de novo, como a reencarnação. Concluo que, de qualquer maneira, vou subir um nível na escala de evolução (se é assim que a chamam), pois crendo na pessoas de Jesus tive uma vida reta, o que numa lógica "evolutiva", espiritualmente falando, me faz subir.

2°) Na segunda possibilidade eu não creio na pessoa de Jesus, nem que haja um julgamento no final, mas creio que haja algum tipo de recuperação no pós-vida. Ao ultrapassar a barreira da morte vejo que estava enganado e nada daquilo que pensava (uma nova chance ou sabe-se lá o que...) irá acontecer... E daí?

Fica o pensamento!

God Bless!


sábado, 14 de julho de 2012

3:16

Não, 3:16 não é uma hora, mas sim uma referência, um versículo, e não apenas UM versículo, mas O versículo.
Na Bíblia, dentro dos evangelhos, no livro de João, nos referidos capítulo e versículo 3:16, lemos o seguinte:

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Essa passagem é, com certeza, a passagem mais conhecida de todos os cristãos (e se não é, reveja os seus conceitos!), pois aqui está o cerne, o centro de toda a lógica bíblica, de toda a revelação.
E quero usar tal referência para um tema que há muito vem me incomodando, me deixando desconfortável: Porque tantas igrejas tem perdido o foco?

Agora deixe-me explicar. Se tivéssemos que escolher, isolar o que é necessário e supérfluo, entre o que realmente é o cerne e o que é a periferia do assunto, quantas denominações realmente estariam pregando a essência, a essência de que Jesus morreu numa cruz voluntariamente pelos nosso pecados, para que pudéssemos ser livres?
Antes que alguém cogite a possibilidade de eu estar defendendo a minha denominação, já adianto que não estou! Estou aqui apenas como um ministro, neutro, defendendo a ideia central, fora de contaminações e/ou tradições humanas (ou, situando o assunto, o "supérfluo", como mencionado anteriormente), como preferir chamar.

Vejo várias denominações, e não vou citar nomes aqui, pois seria antiético, defendendo em primeiro lugar as suas tradições, a sua história, as suas roupas, a sua música e demais parafernálias tradicionais enquanto apontam dedos em crítica às outras denominações que não seguem o seu padrão, como se estivessem erradas por conta disso, mas sem enxergar que todos estão do mesmo lado desde que preguem o referido versículo de João 3:16!

Onde vamos parar deste jeito? Onde está o foco? Ok... É legal ter história, é interessante ter, assim como um time tem um brasão, uma marca, uma bandeira a ser ostentada, mas usar isto contra as demais denominações que apenas são parte da multiforme sabedoria de Deus e do Seu reino (e enquadro dentro deste conceito de reino todos aqueles que realmente pregam o evangelho puro) é ignorância, e das grosseiras!

Tudo bem que tenho aquelas denominações que prefiro e aquelas que pretiro, mas estas últimas, as que não merecem a minha admiração, não a merecem devido exatamente à perda do foco, devido à promoção de coisas irrelevantes como se elas fossem o instrumento da salvação; promovem um mercantilismo religioso, abusando da fé e da boa intenção das pessoas que buscam respostas em Deus, e isso eu realmente não posso admitir, mas aí já entramos em outro assunto.

Então, em suma, quero dizer que, independente da sua denominação, ou de qualquer outra coisa, priorize o 3:16, o foco, e estaremos caminhando juntos, para Ele!

domingo, 8 de julho de 2012

Marcha Pra Jesus '12

Ontem, dia 07 de julho de 2012, aconteceu em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, a Marcha Pra Jesus 2012. Apesar do frio intenso, que os habitantes da cidade não sentiam há algum tempo, tendo uma média por volta de 7°C, o evento reuniu cerca de 18.000 pessoas, superando a Marcha do ano anterior, que reuniu cerca de 15.000 pessoas.
Foram várias denominações marchando para declarar a soberania do nome de Jesus, assim como o próprio nome do evento sugere, embora muitos pensem que é a "Marcha dos Evangélicos", ou algo do tipo.



Foi uma manifestação muito bonita de se ver, onde artistas (dançarinos, artistas circenses, músicos...) usavam seus talentos e dons para oferecer a sua adoração a Deus e muitos marchavam, ostentando bandeiras com frases como "Eu Amo Jesus".

Chegando ao destino da Marcha, O Parque da Gare, o palco montado esperava pelo grande momento do evento, onde o músico Samuel Barbosa e banda fariam o show a céu aberto. Este foi o momento mais interessante do evento (o que mencionarei logo mais), onde grande número dos presentes permaneceram apesar do frio que fazia e da chuva que começava a cair fina, piorando esse quadro.

Mas a minha intenção aqui não é dar uma de jornalista. Apenas era necessário que esses dados fossem mencionados para que o resultante deste post pudesse chegar num ponto culminante...


Eu e minha irmã, Juliana, durante o show.

Apesar da situação, do quadro não tão favorável como mencionado acima, durante o show houve aquele momento incrível que gosto de mencionar como o "Momento Você e Deus", onde não interessa nada o que possa estar acontecendo ao redor, a situação onde você se encontre, o teu estado de espírito... Nada! Aquele momento onde algo transcedental acontece, o espiritual, o âmbito invisível parece ser palpável, sendo o meio para isso, no caso de ontem, a música com instrumental pesado, apesar da denominação pop de Samuel Barbosa, e a sua ministração, levando a todos ali presentes a se conectar diretamente com Deus, sem fórmulas mágicas, ou receitas mirabolantes que os pregadores televisivos costumam vender!
Falo por experiência própria, nada que alguém tenha me contado, pois, estando na primeira fila, diante do palco, era algo em que estávamos apenas eu e Deus, curtindo aquele momento!

Samuel Barbosa.


Em suma, foi um grande evento, onde a presença sobrenatural de Deus foi realmente sentida por quem ali estava.
Foi muito bom poder ter feito parte disso!

Fica aí, pra quem não pode participar do evento e/ou pra quem esteve lá e quer curtir mais uma vez, a música "Nosso Deus" do novo álbum de Samuel Barbosa, chamado Usa Minha Vida.



sexta-feira, 6 de julho de 2012

Credo

Hoje foi um dia produtivo para mim tratando do âmbito do debate, da troca de ideias e experiências. É algo onde realmente tenho uma certa deficiência, ou até mesmo carência, por assim dizer, pois são poucas as pessoas com quem posso praticar tal atividade, ficando regularmente sedento por isso e, acredito, até mesmo sobrecarregando por vezes quem está disposto a divagar junto comigo.

Infelizmente a maioria das pessoas, das duas uma, ou não gosta de conversar, sobre o que quer que seja, ou não sabe qual é o limite da exposição de uma ideia e do desrespeito quanto ao posicionamento oposto, ou pelo menos não igual ao seu, gerando desconforto e o rompimento de uma boa conversa e/ou, até mesmo, de um vínculo entre estas pessoas.

Quem realmente me conhece sabe que procuro, e sempre procurei, ser claro ao defender uma ideia em que acredito e, quando discordo de algo, faço o possível para também mostrar que isso é a minha visão sobre a ideia discutida, nunca sobre a pessoa em si, embora não receba a mesma atitude de volta em muitas das vezes.

Então esclarecido isso, conversávamos hoje, alguns amigos e eu, sobre os mais variados temas e ideias dentro de nossas vidas, onde estavam presentes as mais diferentes crenças. Achei interessante a maneira como, de maneira agradável, todos expuseram sua ideia de maneira a deixar claro que isso era a sua posição, seu credo, mas sem que houvessem ofensas ou ataques às pessoas ali presentes com posicionamentos diferentes, ofensas que, diga-se de passagem, são muito comuns quando se trata de religiões e crenças.

É interessante avaliar sempre como esse espaço, o da escolha, do livre arbítrio deve ser respeitado, pois ninguém tem o direito, ou deve ter a pretensão, de querer impôr à força a sua crença, desde que cada pessoa é dona de suas escolhas e responsável pelas suas consequências!


quinta-feira, 5 de julho de 2012

O Equilíbrio

Não é devido ao fato de que eu seja acadêmico de Direito, mas o conceito de justiça sempre foi algo pelo que prezei, desde a minha mais tenra idade.
Dentro deste contexto, há uma passagem sobre a qual gostaria de discorrer:

"Por isso, não seja bom demais, nem sábio demais; por que você iria se destruir?
Mas também não seja mau demais, nem tolo demais; por que você iria morrer antes do tempo?
Evite tanto uma coisa como a outra. Se você temer a Deus, terá sucesso em tudo.

Eclesiastes 7:16-18

Quando éramos mais novos, todos acabamos, uns mais que outros, sofrendo por sermos inocentes demais. Com o tempo, e as situações que a vida nos impôs, fomos criando resistência, ficando mais espertos, aprendendo a nos defender de determinadas situações. Aqui chegamos no ponto onde podemos contextualizar tal passagem.
O referido trecho fala sobre ter um equilíbrio, começando pelo conselho de que "não seja bom demais". Quantas vezes, por ser bom demais, alguém abusou da sua boa vontade? A passagem em Eclesiastes pergunta quando se refere ao ser bom demais, "por que você iria se destruir?".
Sim, é preciso, sem dúvida alguma, ser bom, mas não bom demais e, para se ter um ponto que gere esse equilíbrio, temos o segundo conselho que é "não seja mau demais", que vem logo na sequência. Infelizmente há aqueles que pendem demais para este lado da balança, sendo maus em suas ações.



A palavra que melhor se enquadra aqui é justiça, onde você não será nem bom demais, nem mau demais, mas agirá com equilíbrio, ou seja, de maneira justa.

Duas pessoas que, dentro desta perspectiva, tenho como referências são Martin Luther King Jr. e Nelson Mandela. Os dois sofreram injustiças referentes a um determinado tema (racismo), mas, ao invés de buscarem vingança ou retaliação contra seus opressores, buscaram um quadro onde todos deveriam receber a mesma medida, ter os mesmo direitos.

No meio cristão as pessoas parecem pensar que, para se estar numa situação ou numa posição correta diante de Deus e das pessoas, devem servir, como costumamos ouvir, de capacho, sendo pisadas por todos, o que está errado e que também acontece frequentemente, pois infelizmente o pensamento que parece imperar é o famoso "a tentativa é livre", ou seja, quanto mais puder se obter de vantagem sobre alguém, melhor. Por conta disso, dessa luta de poderes, é preciso estar numa posição onde você não seja alguém mau, mas fazendo aquilo que seja bom, de maneira sóbria, equilibrada, e enfatizando, sem servir de capacho, ou seja, de maneira justa!

God Bless!

sábado, 30 de junho de 2012

Tem Finalidade?

Não são poucas as atividades que tantos fazem que não servirão para nada. Quantos relatórios você já fez no meio corporativo que revelaram um certo cenário, pedindo um posicionamento, mas que não gerou nenhuma atitude? Quantas regrinhas estúpidas criadas por alguém em determinado local apenas para mostrar que mandava, mas que não possuíam nenhum sentido e, por conta disso, não "colaram"?
Realmente não são poucos os exemplos, caso queiramos enumerá-los, e aí fica a pergunta necessária de se fazer: Tem finalidade?
Se um dia resolver apenas fazer o teste de colocar esta questão no quadro de atividades que realiza, verá que muitas coisas estão ali apenas para "cumprir tabela".

No Direito dizemos que uma lei quando é criada, surge para um determinado fim. Por exemplo, a Lei Seca, lei que proíbe que motoristas dirijam alcoolizados, foi criada não para evitar que as pessoas se matem nas estradas enquanto estão bêbadas, prevendo o bem-estar de todos (ao contrário do que muitos, ou melhor, a maioria pensa, ou ainda, o que o governo quer que pensemos...), mas para diminuir os gastos do governo com estes transtornos... Enfim, finalidades à parte, há uma finalidade!

Então, partindo deste princípio, eu, particularmente, tenho um pequeno problema com coisas que não tem finalidade, pois se é opcional, e não necessário, tenho a opção de escolher ou não fazê-lo, o que geralmente acaba com a escolha de não fazê-lo. O problema nisso tudo é que há tantas coisas que não levarão a lugar nenhum e mesmo assim prende tantas pessoas, ocupa tanto tempo, tanta atenção e no final não tem finalidade alguma, mas mesmo assim escolhemos fazer apenas para justificar que estamos fazendo alguma coisa, que somos necessários, enquanto tantas coisas que realmente tem finalidade esperam, distantes dos olhos de todos.

Acredito que é preciso haver uma reeducação neste sentido, pois aí, se há um sentido, automaticamente haverá empenho, comprometimento e interesse!


Quem é o Culpado?

Há algum tempo um dos meus posts levou minha amiga, Lya Alves (História em Quadrinhos Guerreiros de Deus), e eu a entrármos num debate muito bom sobre uma situação corriqueira: pessoas que abandonam a Deus.

Conversávamos sobre pessoas que saem de igrejas devido a alguma atitude que alguém tenha tomado e, por consequência, abandonam inclusive a Deus!
Quero aqui enfatizar que estar em uma igreja não é o fator determinante para a salvação de alguém, pois estar dentro de uma instituição não garante nada diante de Deus, assim como não é necessário que se esteja em uma para obter a salvação, afinal esta é alcançada através da fé em Jesus Cristo (Jo 3:16). É lógico que dentro de um local onde o foco esteja alinhado neste sentido, obter este resultado é mais fácil.

Sim, existem pessoas fracas, que precisam ser ajudadas, e ajudá-las é nosso dever, mas em primeiro lugar nós precisamos entender que Deus é Deus acima de tudo, acima das falhas de qualquer pessoa, acima de instituições, para que nós tenhamos firmeza em nós para podermos ser alicerces para os outros, afinal, Deus não pode ser visto pelas ações de seus representantes aqui na terra, pois Ele não é susceptível a erros como estes.

É preciso entender que não precisamor procurar por culpados, por alguém para que possamos apontar nossos dedos (e não devemos fazer isso), mas entender a natureza de Deus, a Sua mente tão mais alta que a nossa e manter nossos olhos Nele, não ao nosso redor!

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Qual é o Propósito?

Nos últimos dias um assunto que há muito tempo ouvi falar voltou fortemente à memória: Algo chamado de "Princípio 80/20", também conhecido como "Princípio de Pareto".
Neste princípio, tão mencionado entre pensadores da nossa época, dentre eles posso citar John Maxwell, há a afirmação de que, de maneira generalizada, 80% dos resultados obtidos são gerados por 20% dos meios.

Então, por exemplo:

  • 80% do congestionamento de uma cidade é gerado por 20% das ruas;
  • 80% das vendas de uma loja são obtidos por 20% de seus produtos;
  • 80% da produtividade de uma empresa, ou setor, é obtida por 20% de seus colaboradores.
O interessante é que podemos aplicar tal regra em praticamente tudo, inclusive nossas vidas, por isso, 80% do que realizamos num dia, por exemplo, será realizado em 20% do mesmo!

Mas o ponto onde quero chegar com esta afirmação é: Qual é o propósito de nossas vidas?


Há algum tempo li em um site uma crítica negativa ao livro de Rick Warren, "Uma Vida com Propósitos", onde o crítico ironizava o fato de que o escritor enfatizava a necessidade de se ter propósito em nossas vidas, como se isso fosse algo fácil, que todos, instintivamente, fizessem!



Infelizmente muitos vivem sem propósito, sem direção, sem metas, enfim, vivem uma subvida! Como conseguir chegar a algum lugar quando não se sabe quem é, onde está e para onde quer ir?

É de extrema importância detectar o que é necessidade, prioridade e, a partir daí, concentrar as energias nesse foco. Quando descobrimos quais são os nossos 20% de potencialidades, talentos, habilidades, fica mais fácil de atingir nossos objetivos, pois estaremos concentrando energia naquilo que realmente queremos, sabemos e gostamos de fazer!

Tudo parte do princípio de cortar as arestas, o que é supérfluo, e manter apenas aquilo que é necessário, de fundamento. Se todos pensassem assim, acredito que a realidade, que as vezes é tão burocrática, enrolada, seria diferente!


Eu sou Transparente...



Ouço muita gente falar "sou transparente com todas as pessoas", mas aquele que tiver a pretensão de afirmar isso com toda a certeza, das duas uma: ou é um mentiroso, ou alguém inocente demais (senão ignorante demais)!
Não estou defendendo que se minta para alguém, longe disso, mas vamos lá... Reanalise essa afirmação!
Ser transparente é muito mais do que falar a verdade ou não. É estar na mão de alguém, exposto, "nu".

Já sabemos o que acontece quando não filtramos as pessoas em quem confiamos (e aqui me refiro àquelas pessoas em quem confiamos mesmo, a ponto de confidenciar todas as coisas), quais as consequências que sofremos. Que o diga o caro José, filho de Jacó, também conhecido como José do Egito! No livro de Gênesis dos capítulos 37 ao 50 vemos a saga deste homem que contou tudo o que Deus lhe mostrava para os seus pais e irmãos e como isso o levou, devido a inveja de seus próprios irmãos, a ser vendido como escravo, entre outras desventuras...

Por isso selecione seus verdadeiros e leais amigos, afinal de contas você não confia, e nem pode, em todos para ser transparente com eles, além de que muitas pessoas simplesmente não se importam!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Amar ou Acusar?

Recentemente fiquei triste ao constatar que um velho hábito ainda vive e muito bem entranhado entre nós: o julgamento!

Posso citar muito bem os efeitos dessa prática por muitas vezes sentí-lo na pele, por algumas razões particulares, como a reação que algumas pessoas tem ao ver minhas tatuagens, ou ao saber que sou vocalista de uma banda de metalcore (porque aí só pode ser drogado...), tendo ainda no contexto o fato de ser Pastor (como!?), mas enfim... O foco aqui não é me colocar na posição de vítima desse ato, mas tentar mostrar o assunto de uma perspectiva justa, onde ninguém, sendo representante de qualquer tribo urbana ou organização tradicional, seja apontado ou acusado, pois entendo que o caráter não é representado pelo esteriótipo, mas antes pela postura, pela conduta!

Seja você branco ou negro, alto ou baixo, gordo ou magro, vestido da maneira que estiver, enfim, na situação que estiver, Deus te ama do jeito que é, e ponto! Infelizmente muitas pessoas ainda não entenderam isso. O famoso "Deus é amor"¹ juntamente com a conduta que Jesus teve ao habitar esta terra mostram isso de maneira clara, mas ainda assim as pessoas procuram encontrar meios de apontar o dedo, ao invés de amar e, ainda que hajam falhas (pois atire a primeira pedra aquele que nunca errou²), esquecendo-se de amar e perdoar, pois "o amor cobre uma multidão de pecados"³.

É preciso que tenhamos o foco de não querer ser juizes, mas antes disso mensageiros que buscam levar as boas novas.

Amando estaremos levando algo que muitas pessoas nunca sentiram, e aí Deus terá um campo para agir, pois este mundo frio não tem amor para oferecer, pelo menos não aquele amor real, sem segundas intenções, e isso faz uma falta tremenda na vida de qualquer pessoa!

As vezes é preciso refrescar a memória sobre como Jesus agiu e como deveríamos igualmente agir...



¹1 Jo 4:8
²Jo 8:7
³1 Pe 4:8

domingo, 10 de junho de 2012

E o Pastor Morreu Picado por uma Serpente...


Antes de tudo, vejamos o versículo que embasa este post:

"E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;
Pegarão em serpentes; e, se beberem alguma copisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos , e os curarão."

Marcos 16: 17 e 18.
E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;
Marcos 16:17"

No último dia 27, o Pastor Mack Wolford, 44 anos, morreu picado por uma serpente na Virgínia Ocidental, Estados Unidos.
Até aí, nada demais, pois qualquer um poderia ter morrido desse modo. O detalhe é que este pastor tinha como hábito pregar usando serpentes e tendo como embasamento este versículo.
Isto deixa evidente apenas uma dentre tantas discrepâncias existentes no meio cristão com relação ao evangelho!

O pastor usou um versículo que, dentro de um contexto, tem sentido mas, na sua interpretação deu no que deu.

A Bíblia não fala em momento algum para abusarmos da bondade de Deus. Pelo contrário. Vemos na passagem em que Jesus é tentado por Satanás (Mateus 4) que, ao ser levado ao pináculo do templo, na cidade santa, e ser tentado a se jogar para baixo, pois teria os anjos que o ajudariam (e isso respaldado biblicamente), responde "também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus" (Mateus 4:7).

É lógico que, se for preciso, Deus dará suporte e graça neste momento, mas pegar uma serpente e estar à mercê da sua picada é tentar a Deus. Infelizmente além de morrer, acabou manchando a reputação do povo cristão.
E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;

Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.
Marcos 16:17-18e
E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;

Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.
Marcos 16:17-18
E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;

Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.
Marcos 16:17

sexta-feira, 8 de junho de 2012

E Diante da Morte?

Vivemos nossas vidas, pelo menos em nossa maioria, de maneira impensada, sem mensurar o que somos, qual será o nosso papel nesse mundo ou, a pergunta que não cala dentro de cada um de nós, "o que vem após o fim?"

O fato é que o ser humano tem pavor de pensar na morte. Isso é algo em que ninguém quer pensar e, se porventura, se pega num momento de reflexão sobre isso, logo dá jeito de mudar o foco, pois realmente não é algo agradável!
Até seria estranho alguém ter atração por ela, a ponto de só pensar nela e almejá-la, pois aí algo está errado.

Mas o ponto sobre o qual quero discorrer é algo que remete à um assunto que já tratei aqui: e se morrese hoje, ou agora?
Essa pergunta poderia ser respondida, ou complementada, das mais variadas maneiras possíveis, dependendo da crença de quem a menciona. Não quero, como se diz, "puxar a brasa para o meu assado", contextualizando esse assunto para a minha crença, como preferem por aí rotular, "religiosa", apesar de eu detestar esse termo; antes quero, como sempre procuro fazer ao discutir um assunto, trazê-lo de maneira imparcial e, nessa imparcialidade trago uma analogia:
Devemos pensar que o vento é sempre vento, e venta você creia nele ou não. Ele estará ali, você queira isso ou não! Tendo essa lógica como base, é preciso pensar que a morte será igual para todos que por ela passarem, creiam da mesma forma ou não, afinal esse momento chegará inevitavelmente.


Há algum tempo li um trecho de um livro de filosofia chamado "Aprender a Viver" do ex-ministro da Educação na França, Luc Ferry, onde ele diz que a filosofia leva o homem a superar o medo da morte e a necessidade de se crer na existência de Deus pelo conhecimento do que é a vida. Vamos deixar o nosso caro Luc Ferry com a sua ideia sobre a morte aberta para que possamos mais tarde voltar nela...


Dentro dos assuntos que discuto gosto muito de pegar exemplos de pessoas que não tem a mesma profissão de fé que eu, pois assim posso traçar alguns paralelos que mostram como alguns conceitos são simplesmente reais, sem que haja a interferência "religiosa" nisso e, dentro disso, quero citar Steve Jobs, já falecido e alguém que não professava a fé cristã, mas que nos deixou muito conhecimento. Em seu famoso discurso na Faculdade de Stanford há um momento que até hoje causa muita comoção: O trecho em que fala da morte.

Neste momento do discurso Steve Jobs fala do tempo em que o medo da morte é um "conceito útil, mas apenas ilustrativo" (tempo este onde a maioria de nós está agora!), e completa a frase, no contexto de quem passou por uma cirurgia para retirar o câncer do pâncreas, passando assim por um momento mais perto da morte, dizendo que "ninguém quer morrer".
E sobre essas palavras de Steve Jobs eu enfatizo em letras maiúsculas: NINGUÉM QUER MORRER...

... Embora este seja o destino de cada um de nós.

E aí quero voltar ao nosso caro Luc Ferry, que deixamos para trás, perguntando, embora este não me responda diretamente, "e quando a morte, de fato, chegar? A filosofia ou seja lá o que for poderá superá-la? Algo poderá superar a Deus neste momento?"

Aqui quero reforçar que não estou contextualizando isso para o "crentês", para a minha crença "religiosa" (já mencionei que detesto essa palavra, não é!?), mas para uma lógica onde os agentes em questão são eu (ou você) e Deus!

Tendo a pessoa de Jesus presente na vida há realmente uma superação desse medo da morte, como pode-se notar neste trecho onde as palavras de C. S. Lewis falam sobre a mesma:

¹C. S. Lewis [em idade avançada e já viúvo] escreveu uma carta na tentativa de consolar uma pessoa gravemente doente: “Será que você não consegue encarar a morte como um amigo e libertador? Ela nada mais significa do que poder despir-se daquele corpo que a está atormentando: é como tirar um chapéu ou sair de um calabouço. O que há de assustador nisso?... Teria sido esse mundo tão bom para você, que você o deixe com tanta tristeza?” Lewis procura então confortá-la com palavras que revelam seus próprios pensamentos e sentimentos relativos à sua morte: “Há pela frente coisas melhores do que qualquer uma que deixamos para trás... Acredite, o Nosso Senhor não está lhe dizendo nada mais do que: ‘Paz, filhinha, paz. Relaxe. Deixe estar. Os braços sempiternos estão bem debaixo de você... Você confia tão pouco em Mim?’ É claro que este pode não ser o fim. Então faça um bom ensaio.” Lewis assinou essa carta com: “Seu (viajante cansado e, como você, perto do fim da jornada) Jack.” [p. 249]


Então, tendo essas poucas e humildes palavras e reflexões feitas, deixo um último questionamento: E quando a morte chegar, diante da morte, como será?

Você poderá ver, agora, por dois ângulos diferentes, de três tipos de crenças existentes:

Primeiro ângulo: O que eu creio que será quando a morte chegar é que irei para o céu, tendo experiências que mostram que Deus está a minha espera mas, supondo que isso seja apenas um delírio da minha mente, apenas morrerei (como alguns creem) ou, caso haja reencarnação (o que não creio, mas há quem creia), serei um cara legal, reencarnando numa situação também boa, pois procurei viver de uma maneira justa, honesta, fazendo o bem, o que me leva a um novo nível na escala de iluminação (se é assim que é denominado). Então, de qualquer maneira, saí bem.

Segundo ângulo: Agora, caso creia que não há nada depois dessa vida ou creia que há uma reencarnação (ou uma nova chance, como preferir chamar), mas não haver nada disso, mas sim um julgamento, como creio... Aí a coisa complica!

De qualquer maneira fica a reflexão aos caros amigos que acompanham o blog e um abraço, pois no final "tudo vai depender de Quem você conhece!"...



¹Fonte: Armand M. Nicholi Jr., Deus em Questão – C. S. Lewis e Freud debatem Deus, amor, sexo e o sentido da vida. Ed. Ultimato

sábado, 2 de junho de 2012

O homem, por natureza, é bom ou mal?

Essa é uma das questões que dividem a sociedade: O homem é bom ou mal por natureza?
Dentro deste contexto podemos destacar dois grandes pensadores que influenciaram muito a maneira de ver esse assunto: Hobbes e Rousseau.
Thomas Hobbes afirmava que o homem é mal por natureza, "o lobo do homem", como citado em seu livro Leviatã. Já Jean Jacques Rousseau afirmava que o homem não é mal. Na verdade ele é bom, mas passa ao longo de sua vida por situações, pela convivência social que ao final o levarão a se corromper.

Teorias à parte, deixe-me expor qual é a minha posição quanto a este assunto, considerando, é lógico, que o ser humano é um ser integral e por isso não pode simplesmente desvencilhar-se de seus conceitos e bases ideológicas. Creio que a origem de tudo foi sim obra das mãos do Criador, pois parafraseando C. S. Lewis, "Se o universo é mau, ou mesmo um tanto mau, como foi possível aos seres humanos atribuí-lo à atuação de um Criador sábio e bondoso?"¹
Então, partindo da premissa de que Deus criou o ser humano e que o fez a sua imagem e semelhança (Gn 1:26) e mais, tomando por base que Deus é bom (Na 1:7) cremos que Deus criou um ser bom, puro, sem erros e sem mácula. É interessante ressaltar que nem mesmo Satanás, ou melhor, Lúcifer, foi criado mal, mas sim bom. Um anjo (Is 14:12-15).
À partir daí, como o ser humano possuía livre arbítrio, ou seja, poder de decisão, ele poderia fazer o que quisesse, pois Deus o deixou livre para que agisse da maneira que assim desejasse. O seu poder de decisão o levou a cometer um erro que, ao contrário do que muitos pensam, não foi o ato sexual (já que este foi um presente dado por Deus à Adão e Eva, pois como seria possível que se multiplicassem sem que houvesse o ato sexual? Um tanto contraditório, não acham?), mas sim o ato de desobedecer à uma determinação (que foi o de comer o fruto da sabedoria do bem e do mal, que não é mencionado como uma maçã, para a tristeza da maioria que desconhece o texto...) que, como havia sido alertado, levaria à morte (Gn 2:16 e 17).

Neste momento paramos um pouco com a lógica proposta para esclarecer algo, pois alguém pode dizer "mas que sádico esse Deus, deixando o homem exposto a um perigo", mas consideremos, amigos, que se não houvesse a oportunidade do fruto estar à disposição e a orientação para que não a comessem, não haveria livre arbítrio, mas sim direcionamento, manipulação, e não era essa a intenção de Deus, mas sim a de criar alguém que quisesse estar ao seu lado e pudesse escolher isso. Mas voltando...

No momento em que o homem come do fruto do conhecimento do bem e do mal os seus olhos são abertos para algo que até então não o ameaçava: o homem foi, de certa forma contaminado (Gn 3:6 e 7).
Agora o homem é 50% bom e 50% mal. Toda a pureza inicial já não existe.

Partindo deste contexto, creio que o homem nasce bom, pois é algo ininteligível dizer que uma criança recém nascida tenha maldade, mas o contexto em que e as pessoas por quem será criado, as experiências pelas quais passará ao longo da vida e, mais tarde, quando tiver poder de decisão, farão a diferença na sua maneira de viver e se este será bom ou mal!

Há uma velha lenda indígena que diz termos dois lobos habitando em cada um de nós, um bom e um mal, e vencerá aquele a quem alimentamos! É como se fôssemos um exemplar vivo da velha história "Jekyll and Hyde" (Conhecida por nós como "O Médico e o Monstro"), onde somos o Jekyll, a personalidade boa, lutando contra o lado obscuro, o Hyde que cada um de nós possui.



¹Extraído do livro O Problema do Sofrimento - C. S. Lewis