Não são poucas as atividades que tantos fazem que não servirão para nada. Quantos relatórios você já fez no meio corporativo que revelaram um certo cenário, pedindo um posicionamento, mas que não gerou nenhuma atitude? Quantas regrinhas estúpidas criadas por alguém em determinado local apenas para mostrar que mandava, mas que não possuíam nenhum sentido e, por conta disso, não "colaram"?
Realmente não são poucos os exemplos, caso queiramos enumerá-los, e aí fica a pergunta necessária de se fazer: Tem finalidade?
Se um dia resolver apenas fazer o teste de colocar esta questão no quadro de atividades que realiza, verá que muitas coisas estão ali apenas para "cumprir tabela".
No Direito dizemos que uma lei quando é criada, surge para um determinado fim. Por exemplo, a Lei Seca, lei que proíbe que motoristas dirijam alcoolizados, foi criada não para evitar que as pessoas se matem nas estradas enquanto estão bêbadas, prevendo o bem-estar de todos (ao contrário do que muitos, ou melhor, a maioria pensa, ou ainda, o que o governo quer que pensemos...), mas para diminuir os gastos do governo com estes transtornos... Enfim, finalidades à parte, há uma finalidade!
Então, partindo deste princípio, eu, particularmente, tenho um pequeno problema com coisas que não tem finalidade, pois se é opcional, e não necessário, tenho a opção de escolher ou não fazê-lo, o que geralmente acaba com a escolha de não fazê-lo. O problema nisso tudo é que há tantas coisas que não levarão a lugar nenhum e mesmo assim prende tantas pessoas, ocupa tanto tempo, tanta atenção e no final não tem finalidade alguma, mas mesmo assim escolhemos fazer apenas para justificar que estamos fazendo alguma coisa, que somos necessários, enquanto tantas coisas que realmente tem finalidade esperam, distantes dos olhos de todos.
Acredito que é preciso haver uma reeducação neste sentido, pois aí, se há um sentido, automaticamente haverá empenho, comprometimento e interesse!
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