Essa é uma das questões que dividem a sociedade: O homem é bom ou mal por natureza?
Dentro deste contexto podemos destacar dois grandes pensadores que influenciaram muito a maneira de ver esse assunto: Hobbes e Rousseau.
Thomas Hobbes afirmava que o homem é mal por natureza, "o lobo do homem", como citado em seu livro Leviatã. Já Jean Jacques Rousseau afirmava que o homem não é mal. Na verdade ele é bom, mas passa ao longo de sua vida por situações, pela convivência social que ao final o levarão a se corromper.
Teorias à parte, deixe-me expor qual é a minha posição quanto a este assunto, considerando, é lógico, que o ser humano é um ser integral e por isso não pode simplesmente desvencilhar-se de seus conceitos e bases ideológicas. Creio que a origem de tudo foi sim obra das mãos do Criador, pois parafraseando C. S. Lewis, "Se o universo é mau, ou mesmo um tanto mau, como foi possível aos seres humanos atribuí-lo à atuação de um Criador sábio e bondoso?"¹
Então, partindo da premissa de que Deus criou o ser humano e que o fez a sua imagem e semelhança (Gn 1:26) e mais, tomando por base que Deus é bom (Na 1:7) cremos que Deus criou um ser bom, puro, sem erros e sem mácula. É interessante ressaltar que nem mesmo Satanás, ou melhor, Lúcifer, foi criado mal, mas sim bom. Um anjo (Is 14:12-15).
Neste momento paramos um pouco com a lógica proposta para esclarecer algo, pois alguém pode dizer "mas que sádico esse Deus, deixando o homem exposto a um perigo", mas consideremos, amigos, que se não houvesse a oportunidade do fruto estar à disposição e a orientação para que não a comessem, não haveria livre arbítrio, mas sim direcionamento, manipulação, e não era essa a intenção de Deus, mas sim a de criar alguém que quisesse estar ao seu lado e pudesse escolher isso. Mas voltando...
No momento em que o homem come do fruto do conhecimento do bem e do mal os seus olhos são abertos para algo que até então não o ameaçava: o homem foi, de certa forma contaminado (Gn 3:6 e 7).
Agora o homem é 50% bom e 50% mal. Toda a pureza inicial já não existe.
Partindo deste contexto, creio que o homem nasce bom, pois é algo ininteligível dizer que uma criança recém nascida tenha maldade, mas o contexto em que e as pessoas por quem será criado, as experiências pelas quais passará ao longo da vida e, mais tarde, quando tiver poder de decisão, farão a diferença na sua maneira de viver e se este será bom ou mal!
Há uma velha lenda indígena que diz termos dois lobos habitando em cada um de nós, um bom e um mal, e vencerá aquele a quem alimentamos! É como se fôssemos um exemplar vivo da velha história "Jekyll and Hyde" (Conhecida por nós como "O Médico e o Monstro"), onde somos o Jekyll, a personalidade boa, lutando contra o lado obscuro, o Hyde que cada um de nós possui.
Teorias à parte, deixe-me expor qual é a minha posição quanto a este assunto, considerando, é lógico, que o ser humano é um ser integral e por isso não pode simplesmente desvencilhar-se de seus conceitos e bases ideológicas. Creio que a origem de tudo foi sim obra das mãos do Criador, pois parafraseando C. S. Lewis, "Se o universo é mau, ou mesmo um tanto mau, como foi possível aos seres humanos atribuí-lo à atuação de um Criador sábio e bondoso?"¹
Então, partindo da premissa de que Deus criou o ser humano e que o fez a sua imagem e semelhança (Gn 1:26) e mais, tomando por base que Deus é bom (Na 1:7) cremos que Deus criou um ser bom, puro, sem erros e sem mácula. É interessante ressaltar que nem mesmo Satanás, ou melhor, Lúcifer, foi criado mal, mas sim bom. Um anjo (Is 14:12-15).
À partir daí, como o ser humano possuía livre arbítrio, ou seja, poder de decisão, ele poderia fazer o que quisesse, pois Deus o deixou livre para que agisse da maneira que assim desejasse. O seu poder de decisão o levou a cometer um erro que, ao contrário do que muitos pensam, não foi o ato sexual (já que este foi um presente dado por Deus à Adão e Eva, pois como seria possível que se multiplicassem sem que houvesse o ato sexual? Um tanto contraditório, não acham?), mas sim o ato de desobedecer à uma determinação (que foi o de comer o fruto da sabedoria do bem e do mal, que não é mencionado como uma maçã, para a tristeza da maioria que desconhece o texto...) que, como havia sido alertado, levaria à morte (Gn 2:16 e 17).
Neste momento paramos um pouco com a lógica proposta para esclarecer algo, pois alguém pode dizer "mas que sádico esse Deus, deixando o homem exposto a um perigo", mas consideremos, amigos, que se não houvesse a oportunidade do fruto estar à disposição e a orientação para que não a comessem, não haveria livre arbítrio, mas sim direcionamento, manipulação, e não era essa a intenção de Deus, mas sim a de criar alguém que quisesse estar ao seu lado e pudesse escolher isso. Mas voltando...
No momento em que o homem come do fruto do conhecimento do bem e do mal os seus olhos são abertos para algo que até então não o ameaçava: o homem foi, de certa forma contaminado (Gn 3:6 e 7).
Agora o homem é 50% bom e 50% mal. Toda a pureza inicial já não existe.
Partindo deste contexto, creio que o homem nasce bom, pois é algo ininteligível dizer que uma criança recém nascida tenha maldade, mas o contexto em que e as pessoas por quem será criado, as experiências pelas quais passará ao longo da vida e, mais tarde, quando tiver poder de decisão, farão a diferença na sua maneira de viver e se este será bom ou mal!
Há uma velha lenda indígena que diz termos dois lobos habitando em cada um de nós, um bom e um mal, e vencerá aquele a quem alimentamos! É como se fôssemos um exemplar vivo da velha história "Jekyll and Hyde" (Conhecida por nós como "O Médico e o Monstro"), onde somos o Jekyll, a personalidade boa, lutando contra o lado obscuro, o Hyde que cada um de nós possui.
¹Extraído do livro O Problema do Sofrimento - C. S. Lewis
C.S. Lewis sempre produz boas reflexões! Abraço, Pastor!
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