Sexta-feira passada, dia 12, uma situação normal trouxe uma reflexão que perdura até hoje, neste momento. Por isso a necessidade de escrever.
Na empresa na qual trabalho, à esquerda e à direita de onde me localizo, as paredes são repletas de janelas, ou seria melhor dizer que há apenas janelas conectadas umas às outras ao invés de paredes? Enfim... O fato é que uma empresa terceirizada foi contratada para lavar tais janelas.
Durante a lavagem, uma brincadeira percorreu por entre os que ali estavam. Frases como "não era o céu que estava nublado, mas eram as janelas que estavam cinza!", ou "olhem como não era o carro que estava sujo, mas sim a janela!"
Brincadeiras como essas passaram por todos que ali estavam, mas em algum momento notei como havia algo de real naquelas afirmações. O primeiro ponto que me veio à mente foi um versículo (Mateus 6:22 e 23) que acaba por ser o reflexo do que se estava falando:
"Os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz.
Mas se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo será cheio de trevas.
Seguindo a ideia das janelas cumulado ao trecho citado acima, os olhos produzem o mesmo efeito no corpo que as janelas ao local onde estão.
Do mesmo modo que janelas sujas distorcem a imagem à quem está dentro do recinto, olhos poluídos produzem efeitos nefastos na alma. É um silogismo bastante simples, mas ainda assim pouco produzido.
Como diriam os americanos numa frase bastante conhecida, e num pequeno contexto, apenas para situá-la: para não contaminar a alma, "não veja o mal, não ouça o mal, não fale o mal (see no evil, hear no evil, speak no evil)".
Como diriam os americanos numa frase bastante conhecida, e num pequeno contexto, apenas para situá-la: para não contaminar a alma, "não veja o mal, não ouça o mal, não fale o mal (see no evil, hear no evil, speak no evil)".
Nenhum comentário:
Postar um comentário