Na última sexta-feira aconteceram dois fatos que me levaram a escrever este artigo: Primeiro, estava durante o dia com alguns novos amigos e, durante a conversa, o fato de eu ser vocalista de uma banda de Metalcore veio à pauta. Alguém ali comentou que eu não aparentava tocar em uma banda de som tão pesado.
O segundo fato ocorreu à noite, na faculdade onde, por conhecer todos recentemente, houve algum comentário parecido.
Nos dois casos esclareci que, primeiro por estar no horário de expediente, não estaria usando pulseiras spike ou correntes no pescoço, e após, na faculdade, o mesmo!
Infelizmente se criou um conceito que, para você ser um "metaleiro", como vulgarmente nos chamam, ou "headbanger", termo que eu particularmente prefiro, pois é o correto, você tem que andar com um ar sombrio, cara fechada (ou amarrada, dependendo de como prefira interpretar) completamente de preto, com as mão cheias de anéis e metais pelo corpo, algo que te obrigaria a parar num detector de metais da entrada de um banco...
As pessoas pararam no tempo, com aquela imagem de que o roqueiro é, obrigatoriamente, um bêbado, chapado e despreocupado com a vida... Conceito que trazem dos hippies, pois hoje em dia a pessoa que curte rock e/ou heavy metal é alguém, geralmente, à frente daqueles que estão a sua volta, por se preocupar com o capital intelectual. Com tatuagens e brincos ou piercings sim (porque não!?), mas muito mais ligado, crítico e informado, pois isso é muito mais do que uma preferência por um estilo musical, é uma filosofia!
É lógico que em momentos de trabalho e estudo, ou em qualquer outro lugar, onde é exigido uma postura adequada ele estará apto, tanto quanto qualquer outra pessoa, ou até mesmo melhor!
Por isso meus amigos, por favor, não julguem mais um livro pela capa!
Para finalizar eu deixo uma reportagem que saiu há algum tempo no jornal O Estadão, a qual enaltece as virtudes do roqueiro e o destaque que vem recebendo no mercado de trabalho:
Valeu!
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